domingo, 22 de julho de 2007



CURSO PRÁTICO ON LINE DE INICIAÇÃO

AO

DESENHO ARTÍSTICO E PUBLICITÁRIO




ETAPAS DO CURSO

Conhecimento do Pensamento Artístico:
Avaliação dos Pensamentos
Interpretação dos Pensamentos Estudados
Veja do lado desta página (esquerdo)
o Link para a parte de Filosofia e Pensamentos;


Discussão On Line Sobre Dúvidas e Questionamentos

Material Necessário Para Desenho

Equipamento de Informática Necessário Para o Curso


PRIMEIRA PARTE

Introdução Das Técnicas Do Desenho Artístico:

O Esboço;
O Desenho;
A Linha;
A Forma;
O Volume;
Técnicas do Desenho em Perspectiva;
A Composição;
O Ritmo;
Ampliação e Redução de Imagens;
Como Transformar e Transpor Fotos em Desenho;
As Cores;

SEGUNDA PARTE

Técnicas de Sombra e Luz;
Técnicas do Desenho a Lápis;
Técnicas do Desenho com Caneta Nankim;
Composição de uma Imagem, Paisagem;
PÁGINA COM IMAGENS PARA EXERCÍCIOS

TERCEIRA PARTE

Exercícios Práticos;
Provas de Avaliação;

Introdução das Técnicas do Desenho Publicitário:

PRIMEIRA PARTE

Peças de Publicidade – Conhecimento das Peças Básicas Utilizadas na Publicidade Impressa;

SEGUNDA PARTE

Criando uma Logo marca;
Concepção de uma Campanha Publicitária para Mídia Impressa;
O que é Mídia Impressa;
Técnicas de Out Door;

TERCEIRA PARTE

Como Produzir um Informativo, Jornal e seus Formatos;
Panfletos;
Cartões de Apresentação;
Cartazes;

QUARTA PARTE

Livros – Diagramação, Ilustrações, Paginação, Capa, Contra capa;

QUINTA PARTE

Exercícios Práticos;
Provas de Avaliação;


OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Em todas as fases do curso, poderemos tirar dúvidas On Line ao vivo com conferencias e com câmera, com dia e hora marcados, pelo Yahoo ou MSN:

cursodedesenhoartistico@yahoo.com.br
magowilliam@hotmail.com


Material necessário para desenho Artístico:

- uma resma e papel sulfite formato A-4;
- papel vegetal, formato A-4
- uma lapiseira 0.5 – grafite macio;
- borracha TK Plast - Faber Castel;
- lápis grafite Faber Castel – regente 6-B;
- estilete comum;
- régua de 30 centímetros;
- compasso com adaptador para caneta nankim;
- duas canetas nankim, números: 0.2 e 0.6 – Rotring ou Staedtler
- conjunto de esquadros;
- 04 cartolinas pretas;
- Tinta nankin preta Rotring
- Caixa de lápis de cor, com 12 ou 24 cores;
- Dois pincéis 02 e 06 redondos – para contornos.
- Dois pincéis 06 e 10 chatos – para espalhar a tinta


Equipamento de informática necessário para o Curso:

- CPU com mínimo 512 megas de memória RAM;
- Hd de mínimo 40 gigas;
- Acelerador pentiun 0.4 de preferência;
- Impressora multi-funcional, ou skanner e impressora;

Programas necessários:

- Corel Draw 12, ou 13 de preferência;
- Editor de Texto Microsoft Word;
- Adobe Photoshop qualquer versão, de preferência o mais atual;

Obs.: São requisitos importantes, porém não é prioridade, podendo o Aluno tentar com o equipamento que tem, mas com o que indicamos poderá ter maior velocidade com os programas que são pesados e profissionais, caso sua máquina não comporte estes recursos tente visualizar as aulas pela internet mesmo no que se refere às imagens, e baixe os textos das aulas para estudar e preste atenção nos vídeos.



TÉCNICAS
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ESBOLSO

Vejamos como se inicia um desenho:

Pegue uma folha de papel.
Agora delimite o campo que vai ser utilizado em sua criação da seguinte forma:
- trace uma linha com lápis grafite com margem na proporção desejada, Ex.:
Uma folha de papel A-4 mesa um centímetro de cada lado da folha (esta medida é só uma sugestão inicial, depois você pode fazer suas artes com a área de criação no tamanho que desejar).

Por que fazer isso?

Primeiro: desinibe, preenchendo o vazio que a folha e papel branco nos traz.
Segundo: além do contraste final, facilita na colocação de moldura, evitando que a mesma cubra parte da obra, e dá ao desenho um contorno natural caso seja uma imagem que vai ser aplicada a um fundo com contraste de tom, Ex: Arte com contorno branco, colada a um fundo preto, haverá um destaque da imagem em relação ao fundo, valorizando a arte.

Em conseqüência devemos observar o seguinte:

O DESENHO:

Perceba as ilustrações para compreender os elementos que compõem o desenho, são eles:



Um Esbolso mais elaborado já com Sombras e Volume.


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LINHA:
dá forma a imagem.

É através da linha que podemos criar tudo o que vemos, percebemos e/ou sentimos.
Ela, a linha tem apenas uma dimensão.
Mas, para o Artista, a linha é muito mais do que simples traço contínuo de uma só dimensão, é o meio de que Ele se utiliza para materializar aquilo que esta em seu mundo interior (criação abstrata), ou em seu campo visual (criação realista).

As linhas verticais sugerem altura, força, dinamismo em potencial;

As linhas horizontais transmitem calma, estabilidade, imobilidade;

As linhas Diagonais: expressão, movimento, excitação, dão a impressão nítida de querer fugir;

As Curvas são o resultado das três linhas mencionadas misturadas, a junção delas dá a impressão de movimento, de ritmo;



O Desenho e suas formas inspiram tanto os artistas plásticos como também os que tem o dom da palavra, e aqui você pode notar um pouco desta inspiração.

A Linha
Fred William de Brito Dutra
(mago william)



Em cada traço que traço,
vejo as linhas que se formam e transformam tudo ao meu redor.
São linhas retas, linhas curvas, diagonais, e paralelas,
que caminham juntas como se fosse a minha vida
caminhando ao lado da tua;

Linhas,
quase não se percebe,
Não se dá tanta importância,
Mas são as linhas que antes de mais nada dão forma a tudo;

Linha do Horizonte, Linha do Trem,
Linhas das mãos,
Que traçam o destino de alguem;

Linha do Hemisfério
Que divide o planeta em duas partes
Mas que mesmo dividido pela linha imaginária
São partes de uma mesma linha
Que se completam
Em nossa Terra, Nossa casa, Nossa Arte;

Tudo é formado, composto, finalizado por uma linha
É a linha que define, que escreve
Que dá forma, que informa;

Tudo na vida para existir em nossa ótica,
Tem que antes ser formado por uma linha,
Por menor que seja,
Visível ou invisível
No plano físico ou imaginário,
é a linha que tudo define,
Define até a vida,
Pois quando nascemos
Começamos a traçar
A nossa linha da vida,
E quando nossa existência acaba
Com ela também sucumbe
A vida de nossa Linha.




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A FORMA:
contém duas dimensões:


A altura e a largura, forma é, por exemplo, um triângulo um quadrado.
É uma superfície lisa, achatada, não dando a impressão de volume ou de perspectiva;

As formas geométricas são o início de todas as demais, o Círculo, o Triângulo e o Quadrado.
Tudo a sua volta tem como base estas três formas, com adaptações e variações.

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O VOLUME:

apresenta três dimensões.


O Desenho se apresenta da forma como se vê na natureza e não achatado sobre o papel, ou superfície a ser composto.

As três dimensões do volume são a altura, a largura e a profundidade.

Quando se aplica LUZ e SOMBRA a uma forma, chega-se à sensação de VOLUME, ou seja, a de três dimensões: largura, altura, profundidade.

Se desenharmos um círculo e sobre ele projetarmos LUZ e SOMBRA, ele se transformará em uma bola.

O desenho passará a ter volume com altura, largura e profundidade.

No desenho, o volume é muito importante, pelo fato de dar a impressão de TERCEIRA DIMENSÃO (esta impressão é uma ilusão de ótica provocada pelas sombras inseridas no desenho).

Já no desenho feito apenas com formas, isto é, usando só a largura e a altura, são mais parados e dão a impressão de uma coisa achatada.


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A PERSPECTIVA:
fornece-nos a informação visual de profundidade de elemento em relação aos outros componentes da imagem;


É o que dá a impressão de Distancia entre os objetos colocados em um mesmo plano.

Quando se olha um desenho em perspectiva tem-se a impressão de que algumas partes estão mais na frente e outras bem mais atrás, mesmo sabendo-se que estão projetadas num mesmo plano (papel, ou outros materiais).

A Perspectiva é um truque criado pelos Artistas do renascimento (século XV) para representar o Volume, num plano Bi-dimensional (que só tem altura e largura), ou seja, a tela de um quadro, uma folha de papel.
Esta parte do desenho é por demais complexa exigindo do Artista bastante atenção ao tentar projetar uma idéia. Existem várias maneiras de se usar a perspectiva. Uma delas é a Superposição de Planos. Onde podemos experimentar fazendo montagens com Fotos recortadas de revistas – Este é um ótimo exercício que deve sempre ser praticado para aguçar a percepção de profundidade e relevos das imagens, que para as pessoas comuns não representam nada, mas para quem as produz como um Artista é de importância vital na concepção de uma idéia.

Com o uso de cores quentes (à base de vermelho e amarelo) e cores frias (à base de azul) – Os desenhos feitos com cores quentes pulam para fora do plano central, enquanto que os realizados com cores frias “correm” para traz do quadro ou desenho.

Outra forma de utilizar a perspectiva é utilizando a linha do horizonte e um ponto de fuga.

O desenho colocado abaixo ou acima da linha dos olhos de quem os vê, ou seja, a linha do horizonte.

Ao se colocar um objeto abaixo da linha do horizonte, veremos a face superior e as linhas de fuga, que dão a profundidade ou comprimento do objeto que desenhamos.

Se o objeto estiver acima da linha do horizonte enxergará a face inferior do objeto e suas formas laterais são percebidas quando colocamos o Ponto de Fuga mais para a Direita, ou mais para Esquerda, aí podemos perceber como são os lados daquilo que queremos mostrar. Além de mostrarmos sua face Frontal.



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Linha e Sombra - São várias imagens mas que podemos notar as linhas e as sombras que dão toda a impressão de movimento, profundidade e relevo.


O Desenho Simétrico pode ser aplicado as fisionomias e formas Humanas e Animais para dar equilíbrio aos desenhos.

A COMPOSIÇÃO
Notem também como a Expresão pode ser trabalhada no desenho em linha.

Veja imagens para exercícios da forma volume, movimento e expressão do corpo Humano



Uma variação de expressões para um mesmo rosto deve ser exercitado, utilize fotos, pessoas, ou a sua imagem no espelho e retrate expressões, é um bom exercício para desenvolver um estilo próprio.


Composição de uma imagem seja Ela real, ou imaginária deve ter RITMO, EQUILÍBRIO.

O EQUILÍBRIO do desenho ou composição pode ser SIMÉTRICO ou ASSIMÉTRICO. O Equilíbrio simétrico é exemplificado pela balança com dois objetos iguais e de mesmo peso colocados um em cada prato, em perfeito repouso, equilíbrio e monotonia.

No equilíbrio simétrico (duas massas ou objetos iguais) a proporção entre as formas já é automática. O mesmo não acontecendo com o equilíbrio assimétrico que supõe o emprego de duas formas ou volumes diferentes. Este tipo de equilíbrio, para ser harmônico é preciso que os elementos que o compõem sejam proporcionais.



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O RITMO


É algo que ocorre em espaços regulares, Ex.: as batidas de um relógio – as estações do ano – as notas musicais que formam uma musica, etc.
No desenho, ritmo é de Real importância. Ritmo é o movimento das linhas, sejam retas, curvas, onduladas, diagonais, que se repetem a intervalos determinados dando a impressão de tempo ou distanciamento, Exemplo:

Emita para cada símbolo um tipo de SOM, tipo:
TAC, Ex.: + + + + + +
Tac, Tac, Tac, Tac, Tac, Tac

PUM, Ex.: # # # # # #
Pum, Pum, Pum, Pum, Pum, Pum

Assim, se colocarmos estes símbolos misturados teremos um ritmo sonoro, ou seja:
> + + # # + + # # + # + # + + # #
>Tac Tac, Pum Pum, Tac Tac, Pum Pum, Tac, Pum, Tac, Pum, Tac Tac, Pum Pum.

Entende que podemos até compor musicas com símbolos que não são notas musicais, desde que criemos desenho, referencias e principalmente o Ritmo.

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AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DE UM DESENHO, OU IMAGEM

Quantas vezes nos encontramos frente a frente com um desenho ou fotografia que nos tira do sério.
Aí surge aquele terrível problema, como fazer para aplicá-lo em um trabalho. Às vezes é grande, ou pequeno de mais. Podemos resolver este problema de várias formas, dependendo do grau de dificuldade encontrado na peça original e no material que vai ser transposto o trabalho.
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PANTÓGRAFO


Ë um aparelho de precisão tipo uma sanfona de madeira ou alumínio, com um guia de metal em uma ponta e um grafite na outra.
Com um lado você copia enquanto na outra extremidade o desenho vai saindo ampliado, ou reduzido em grafite.
Este aparelho de ampliação e redução de imagens pode ser encontrado em vários modelos e preços.

Obs.: outra forma de reduzir imagens sem problemas é usar um Birot de Serviços e pedir para fazer a ampliação ou redução da imagem que deseja.
Aí, pode aplicar a imagem já no tamanho desejado no trabalho, aplicando a ele o traço e o estilo de desenho que desejar para dar originalidade à composição.
Lembre que os meios utilizados não importam, o que realmente importa neste caso é o resultado do que se pretende e o tempo que de gasta para compor.
Hoje temos todos os recursos possíveis para criação a nossa inteira disposição, diferente e vinte e cinco anos atrás onde tudo era feita a mão livre.
Não se deve ter escrúpulos para compor uma idéia, este sentimento é inexistente para a criatividade que deve sempre estar acima do Bem e do Mal, do Certo e do Errado, estes conceitos são condicionantes e limitam a inspiração e a criatividade.
Tudo pode e é possível para expressar uma idéia, o importante é o resultado final que deve se utilizar de tudo o que for possível para sua finalização, mesmo que o mundo acadêmico condene e não aceite, mas a imagem pretendida é que tem de ser Fiel ao que foi imaginado. Na Arte Tudo é Lícito.

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TRANSPOSIÇÃO DE IMAGENS

A transposição de imagens é um dos mais importantes exercícios para desenvolver o estilo do traço e para que a mente passe a reconhecer os meios de compor cada imagem, é para a mente como se você estivesse percorrendo um caminho cheio de curvas, altos e baixos, e só com a repetição possa aprender ir sozinho até o local que deseja.

Com um papel transparente (papel vegetal), cubra a imagem desejada, fixando-a com fita adesiva nos quatro cantos para evitar que perca o traço e o papel saia do local exato.
Com um lápis grafite trace, dependendo do tamanho do desenho, linhas verticais e horizontais, construindo de forma exata uma superfície quadriculada, daí enuméreos nos dois sentidos, vertical e horizontal. Agora seja qual for o caso faça o mesmo desenho quadriculado (maiores de for ampliação, menores se for redução). Então comece a copiar quadrinho por quadrinho até completar toda a imagem.. Funciona como um quebra cabeças, tome cuidado para não atrapalhar.

Outra técnica de transposição é a de copiar a imagem em um papel transparente (por cima da imagem). Depois retíre-o; vire o papel ao contrário e redesenhe-o pelo avesso (caso não queira alterar a posição da imagem. Agora fixando-o no campo a ser aplicado, pressione com um objeto de ponta boleada (redonda), como se estivesse riscando por toda a área riscada. Tenho cuidado para observar que a maior parte do desenho passou para o campo desejado, tudo funciona como um carbono, só que mais claro e você pode apagar sem ficar marcas indesejáveis.

Outra técnica de transpor é com carbono, mais do que conhecida, é só copiar.
Outro meio é a olho nú, observando com atenção todos os traços e reproduzindo-o no tamanho desejado. Esta técnica só deve ser tentada depois que estiver acostumado com o desenho e tiver um certo domínio do seu próprio traço, assim desenvolverá o seu Estilo, que vai marcar as suas Artes para os seus admiradores.

O Segredo de tudo está na forma de montar e finalizar o trabalho, é o acabamento que vai dar o valor do seu trabalho, aí não posso influenciar com opiniões, é o seu estilo próprio que você tem que desenvolver, tendo senso crítico e desapego da obra, observar em que pode melhorar e que tipo de acabamento deve ser dado.
No oriente (Japão) foi inventado a tinta Nankin, na cor preto, depois em todas as outras cores.
Os desenhos em preto e branco são de uma riqueza de valor Espiritual, pois com a ausência de cores somos forçados a mentaliza-las. Poucas pessoas sensíveis são capazes de perceberem esta riqueza do Preto e Branco.
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AS CORES
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De todos os elementos à disposição do Artista, a cor é o mais rico em possibilidades expressivas.
A origem das cores é a Luz do SOL, que contem as cores do Arco-íris (ou espectro solar), reunidas e transformadas em BRANCO, pela ação convergente do Cristalino de nosso olho. O que se formos observar friamente, as cores NÃO EXISTEM, são uma ilusão Ótica.

Assim, quando se mistura todas as cores do arco-íris (violeta, indigo, azul, verde, amarelo, laranja), o resultado é o branco. Se quiser testar com tintas essa experiência, o resultado será o cinza sujo, em vez de branco, isto acontece devido a uma série de impurezas nos pigmentos das tintas. E se o branco é a mistura de todas as cores do espectro solar, o preto é a ausencia de todas elas. Este fato dá margem para mil meditações TRANSCENDENTAIS:
A formação da vida e dos corpos celestes através da condensação de partículas subatômicas, cheias de energias, que resplandecem em luminosos coloridos. Ao redor desta condensação, o NADA, o VAZIO, o PRETO. A ausencia total de tudo, chega a ser angustiante, mas em Arte tudo é belo, sempre novo.

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

As cores podem ser PRIMÁRIAS - SECUNDÁRIAS – TERCIÁRIAS – INTERMEDIÁRIAS – COMPLEMENTARES. Podem também ser quentes e frias. Ou ainda classificadas do acordo com a quantidade de luz que refletem.
As cores PRIMÁRIAS são aquelas que não podem ser obtidas pela mistura de outras cores.
São elas o AMARELO, o VERMELHO, e o AZUL. As cores SECUNDÁRIAS são as conseguidas pela mistura, em partes iguais, duas cores primárias.

- VERDE: azul + amarelo
- LARANJA: vermelho + amarelo
- ROXO: azul + vermelho
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CORES TERCIÁRIAS

As cores terciárias são formadas por uma combinação de uma cor primária e uma cor secundária, complementar da primária.
Para encontrar a cor complementar, o método pede maior atenção. Para começar, escolhe-se uma das três cores primárias, o vermelho, por exemplo. Para descobrir qual a cor complementar do vermelho, mistura-se as duas cores primárias que restam – o amarelo e o azul – transformando-as numa cor secundária.
Assim, a cor complementar do vermelho é o verde, resultado da mistura do azul e do amarelo.
Dentro deste esquema a complementar do amarelo é o roxo (vermelho + azul); e a complementar do azul é o laranja ( amarelo + vermelho).
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CORES INTERMEDIÁRIAS

As cores intermediárias são aquelas que ficam exatamente entre uma cor primária e uma secundária.
Assim, entre a cor primária vermelho e a secundária laranja existe o laranja avermelhado (onde predomina o vermelho sobre o amarelo), e entre o laranja e a cor secundária verde, há o amarelo esverdeado (mais amarelo do que azul), e entre o verde e a cor primária azul há o verde azulado (mais azul do que amarelo).
Entre o azul e a cor secundária roxo existe o roxo e o roxo azulado(mais azul do que vermelho) e entre o roxo e o vermelho aparece o vermelho arroxeado (mais vermelho do que azul).

As cores intermediárias também tem suas complementares. O vermelho arroxeado tem como complementar o amarelo esverdeado. O roxo azulado fica de complementar o amarelo alaranjado. O verde azulado tem de complementar o laranja avermelhado. Falando em cores complementares (ou seja, que e completam, se complementam), acentuam mutuamente sua intensidade. Porém, se forem misturadas em partes iguais elas se neutralizam e produzem uma cor parda – acinzentada.
Como se vê, com as misturas resultantes das três cores primárias é possível se criar todas as cores do mundo em suas nuances mais delicadas. Em teoria, bastariam estas três cores, mais o branco e o [reto, para fazer pinturas alucinantes, Assim, por exemplo, roxo+preto= azul marinho; vermelho+preto= marrom escuro; vermelho+ preto+amarelo= marrom médio; vermelho+preto+branco=beje; azul+amarelo+preto= verde musgo.
Para escurecer um mistura de cores, use em maior quantidade a cor mais escura. Um verde mais escuro é obtido com uma quantidade maior de azul e uma menor quantidade menor de amarelo. Já para clarear a mistura, aumente a quantidade da cor mais clara.
Chega-se ao verde limão misturando maior quantidade de amarelo e menor de azul.
Agora, para verificar se entendeu bem a questão das cores primárias, secundárias, terciárias, complementares, intermediárias, consulte os diagramas.


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CORES QUENTES E CORES FRIAS

As cores quentes são aquelas em que predomina o Vermelho e o Amarelo. As cores frias tem o predomínio do Azul. As cores quentes se projetam para frente em presença de uma cor fria. Já as cores frias parecem recuar para o fundo me presença de uma cor quente.
As quentes dão a impressão de um tamanho maior; as frias, de um tamanho menor.
As cores quentes e frias possuem ainda associações PSICOLÓGICAS, bem nítidas. O azul faz lembrar o gelo, o céu, a distancia. O Vermelho está ligado a fogo, , calor, e á densidade. O amarelo parece traduzir o sol, a luz, a proximidade.
Quando criamos, refletimos em nosso trabalho o que somos naquele instante, por meio das cores que usamos. Dependendo de sua colocação na composição, as cores quentes podem representar força, vigor, energia, alegria, emoção, sentimento, agressividade, e até mesmo nervosismo. Já as cores frias refletem calma, paz, serenidade, contemplação, pensamento, quietude, distanciamento.
Ë realmente impossível trabalhar com desenho artístico, formas e cores sem nos arremeter para em plano mais sutil da percepção Humana, a filosofia, o pensamento, até mesmo quando lidamos com trabalhos mais mecânicos estas impressões filosóficas se fazem presentes, justo pelo fato de que precisamos ter consciência instintiva para dicernir o que utilizar para dar a forma, o volume e o sentido final da obra, mesmo que seja no campo puramente comercial, publicitário, e aí temos que estar bem mais aguçados, pois os impulsos as vezes são determinantes para uma boa campanha.
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MATRIZ E DEGRADÊ

Pode-se trabalhar com uma única cor, utilizando o degradê, ou seja, as variações de uma cor em sua escala tonal. O degradê é obtido aumentando-se ou diminuindo-se aos poucos a intensidade da cor que se escolher. Por exemplo: do verde escuro até o ultimo tom de verde clarinho, antes de chegar ao branco puro.
Já a matriz é a variação de uma cor até chegar à outra cor. Por exemplo: todas as cores que se obtém saindo do amarelo até chegar ao vermelho.
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TEXTO SOBRE SENSIBILIDADE DAS CORES

“Numa tarde de fevereiro, ao cair do dia, nessa hora em que as cores se tornam incomparavelmente brilhantes por ação de contrastes entre as luzes que se atenuam e as sombras que se intensificam, minha atenção foi para a beleza da relação entre as várias gamas de amarelo que estavam na cor de um barranco cortado para dar passagem a uma rua de subúrbio do Rio de Janeiro, a grama queimada pelo Sol e arbustos calcinados. Extasiado pelo efeito da harmonia dos tons que iam do amarelo puro à coloração da terra de sombra queimada permaneci algum tempo a contemplar essa paisagem. De repente, chegou uma mulher e estendeu no varal três lençóis brancos, precisamente sob meu campo visual, a uns 50 metros de distância. Em dado momento, os lençóis e alguns papéis brancos que se encontravam no chão pareceram banhados por um violeta intenso, sem que houvesse nenhum elemento dessa cor que pudesse influenciá-los, nem nas proximidades, nem na atmosfera, pois o azul do céu era límpido. Tive naquele instante a imediata intuição de que se tratava de um fenômeno físico e não de uma ilusão ótica, e se conseguisse reproduzir num quadro as mesmas relações cromáticas, surgiria sobre o fundo branco da tela uma cor inexistente, que não fosse pintada, isto é, quimi-camente sem suporte”, descreveu o professor e teórico da cor Israel Pedrosa. A cor não tem existência material, é apenas sensação produzida por organizações nervosas sob a ação da luz. Mais precisamente, é a sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. Seu aparecimento está condicionado à existência da luz, objeto físico agindo como estímulo e o olho, aparelho receptor, que funciona como decifrador do fluxo luminoso, decompondo e alterando através da função seletora da retina. A sensação é chamada de colour vision e o estímulo é conhecido por hue, teinte, matiz. Os estímulos causam as sensações cromáticas e praticamente se dividem em cores de luz e cores de pigmentos. As cores de luz, ou luz colorida, é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca. Sua melhor expressão é a luz solar, por reunir de forma equilibrada todos os matizes existentes na natureza. A cor pigmento é a substância material. É a própria tinta que conforme sua natureza absorve, refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela. Isto é, a cor chamada de verde é aquela que absorve quase todos os raios da luz branca incidente no objeto e reflete para nossos olhos apenas as tonalidades dos verdes. A cor que absorve todas as outras, não refletindo nenhuma, é o preto puro. Quem primeiro explicou cientificamente esse fenômeno da coloração foi Newton. É comum chamar de cores pigmento as substâncias corantes que fazem parte do grupo das cores químicas. Mas o fenômeno da percepção da cor é bastante mais complexo que o da sensação. Pois, enquanto na sensação entram apenas os elementos físicos da luz e fisiológicos do olho humano, na percepção podem entrar os dados psicológicos que alteram substancialmente a qualidade do que é visto. Matiz, valor e croma – estas são as três características que correspondem aos parâmetros básicos das cores: o matiz, ou comprimento de onda; o valor, que corresponde à luminosidade ou brilho; e, o croma, que significa saturação ou brilho. Classificação das cores – geratriz ou primária é cada uma das três cores indecomponíveis que, misturadas em proporções variáveis, produzem todas as outras do espectro. Para quem trabalha com cor de luz as primárias são o vermelho, o verde e o azul, ou seja, red, green, blue ou padrão RGB usado em vídeo. Já, para as cores de pigmento, ou tinta, as indecomponíveis são o vermelho, o amarelo e o azul. Em artes gráficas como a impressão em offset e nas pinturas a óleo, acrílico, aquarela e para tudo relacionado com pigmentos transparentes, as cores primárias são o ciano, o magenta e o amarelo, ou CMYK, que correspondem respectivamente ao cyan, magenta, yellow que juntas geram o black. Complementar – em Física, significa o par de cores que se complementam uma a outra. Por exemplo, a cor vermelha tem como complementar a verde; a azul tem a cor laranja e a amarela tem a cor violeta como complementar e assim sucessivamente para todo o espectro das cores. Secundária – é aquela formada entre duas cores primárias. Terciária – é a intermediária entre uma cor secundária e qualquer das duas primárias que lhe dão origem. Cores quentes – a priori envolvem o vermelho e o amarelo e as demais cores em que predominem. Cores frias – caem para o azul e o verde bem como outras cores predominadas por eles. Natural – é toda a coloração existente na natureza. E para a reprodução em impressão gráfica aproximada de sua infinita variedade além das cores primárias se fazem necessários o preto e o branco. Aparente ou acidental – é a cor variável apresentada por um objeto segundo a propriedade da luz que o envolve ou por influência de outras cores. Induzida – é a coloração acidental de que se tinge uma cor indutora. Nessa indução reside a essência da beleza cromática. É a manifestação dos contrastes simultâneos de cores, das mutações cromáticas, dos reflexos e do fenômeno da cor inexistente. Retiniana – é a cor caracterizada pela maior participação da retina em sua produção, transmitindo ao cérebro impressões que retém, alteram, sintetizam ou totalizam o efeito dos estímulos recebidos. São cores retinianas as imagens posteriores, as misturas óticas, os efeitos de deslumbramento e as sensações coloridas produzidas quando o globo ocular é pressionado. Esse fenômeno ótico causa a ilusão de movimento nos filmes e desenhos animados. Irisada – é a que apresenta fulgurações análogas às cores espectrais, comuns em asas de borboleta, insetos e nas refrações de água e óleo. Dominante – é a que ocupa a maior área da escala em determinada relação cromática. Local – resulta do conjunto de dados e circunstâncias acessórias que numa obra de arte caracteriza o lugar e o tempo. Crua – é a cor pura, chapada, que não apresenta gradações. Falsa – é a que destoa do conjunto. Cambiante – é a que varia segundo o ângulo do observador em relação ao objeto colorido. Inexistente – é a complementar formada pelos entrechoques de tonalidades de uma cor levadas ao paroxismo por ação de contrastes. É o fenômeno da cor inexistente que possibilita a revelação da essência da harmonia cromática. É como afinar cordas de violão, elas vibram. As cores também vibram e podem até causar sensação de agradáveis vertigens. Colorido – é resultado da distribuição das cores na natureza. É o efeito da cor tinta ou cor pigmento aplicada sobre uma superfície. Dióptrica – é a produzida pela dispersão da luz sobre os vários corpos difratores tais como prismas, lâminas delgadas como as bolhas de sabão, manchas de óleo sobre a água e outras. Catóptrica – ou simplesmente cor, é a coloração revelada na superfície dos corpos opacos pela absorção e reflexão dos raios luminosos incidentes. Paróptrica – é a que aparece na superfície dos corpos ocasionalmente, quase sempre de maneira fugaz. É tipo uma cor aparente ou acidentais. Endóptrica – é a que surge no interior de determinados corpos transparentes. Luz - é imprescindível para o aparecimento da cor. E emitir luz é uma propriedade de todos os corpos quentes, isto é, dos que têm temperatura superior ao zero absoluto, ou seja, uma temperatura mais alta que –273 ºC. Um corpo só deixa de emitir luz quando consegue deter o movimento de suas partículas. Os babilônios já conheciam a propagação retilínea da luz, mas coube à escola de Platão teorizar o conhecimento herdado, possibilitando a descoberta da igualdade dos ângulos de incidência e reflexão, criando a base da ótica geométrica que impulsionaria todo o campo do conhecimento dos dados visuais, durante mais de dois mil anos mais tarde. No entanto, modificações substanciais no estudo da luz só iriam ocorrer com as pesquisas de Descartes e Newton que iniciaram o estudo da ótica física e da teoria da emissão corpuscular para depois Huygens, Young e Fresnel levan-tarem a teoria ondulatória da luz. Com Maxwell e Hertz surge a teoria da radiação eletromagnética da luz mas, logo, o alemão Max Planck provaria que ela é emitida e transmitida em porções de energia denominadas quanta ou fótons. Resumindo, a luz pode ser tudo isso pois é bastante complexa e varia conforme o meio. Também tem outras variáveis inclusive quando se trata de medir sua velocidade. Mas, para facilidade de uso em cálculos e memorização ficou definido, por enquanto, que a velocidade da luz é de 300 mil quilômetros por segundo. Os olhos humanos conseguem perceber uma área pouco inferior a 180º. Com função de captar as imagens que nos cercam, os olhos têm forma esférica e diâmetro aproximado de 24 milímetros numa pessoa adulta. É revestido externamente por um espesso invólucro branco de proteção: a esclerótica. A córnea, sua parte da frontal é transparente e convexa com espessura de meio milímetro aproximadamente. Atrás dela está a câmara anterior do olho, separada por uma lente, o cristalino. À frente do cristalino se encontra a íris, dotada de um orifício que funciona como diafragma de máquina fotográfica, limitando o feixe de raios luminosos que penetram no olho. A face interna da esclerótica é forrada pela coróide, constituída por vasos sangüíneos que alimentam o olho, sendo sua superfície exterior revestida por uma membrana fotossensível, denominada retina, que tem duas camadas. A superior, ou pigmentar e a inferior ou nervosa, que é um desenvolvimento do nervo ótico. Na superfície da retina existe uma divisão em duas áreas distintas, os cones e os bastonetes. Os cones, em número aproximado de sete milhões, interpretam a luz colorida e os bastonetes, mais ou menos 100 milhões, são sensíveis às imagens preto e branco. No fundo do olho, na parte central da retina, há uma zona de interrupção entre cones e bastonetes. Um ponto cego onde está localizado o nervo ótico. E é por aí que as impressões visuais se transmitem ao cérebro. A retina é constituída por três grupos de fibrilas nervosas, os cones, capazes de transmitir e receber três sensações diferentes. O primeiro grupo dessas fibrilas é sensível à ação das ondas luminosas longas produzindo a sensação a que damos o nome de vermelho, o segundo grupo é sensível às ondas de comprimento médio, que produzem o verde e o terceiro grupo, das ondas curtas e mais vibrantes, percebe a luz violeta e azul. Quando os três grupos são ativados simultaneamente percebemos a cor branca. A descoberta da cor azul do ar faz parte do acervo de deduções experimentais do Renascimento realizados por Leonardo da Vinci. Ele descreve que o primeiro plano pintado terá a cor natural, já o segundo, mais atrás, terá uma coloração um pouco mais azulada e o terceiro, ao longe, será mais azulado ainda. Ou seja, os objetos mais distantes terão cores mais azuladas devido a quantidade de ar existente entre o olho e o que está sendo visto ao longe. Da mesma forma, todas as cores colocadas na sombra parecem escuras e tendem ao preto, ao frio, enquanto que na luz elas parecem mais claras e quentes.
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Desenho com Luz e Sombras mostrando a importância do traço em elementos diferentes em que se percebe o Relevo a Forma o Contorno e o Volume, notem também a Expressão da imagem.




Parte de uma história em quadrinhos que mostra o uso das cores frias e quentes para dar ênfase as imagens e passar emoção.








O Desenho Artístico foi muito utilizado antigamente nas reproduções para arquitetura e paisagens turísticas, foi também muito usada para ilustrar jornais livros e revistas antes da máquina fotográfica e dos computadores.

Esta á uma arte em bico de pena, que retrata um casario tombado do bairro de Tambiá em
João Pessoa.



Do Desenho em Bico de Pena, no Traço, e coloridos com Guache, aos elaborados efeitos do Photoshop e Corel Draw, as Ilustrações, Fotos e Artes produzidas com estes programas, são muito lindas.
Para demonstrar a qualidade destes trabalhos vamos mostrar
Alguns trabalhos do Artista Fred William
com Montagens e Artes feitas com imagens
de outros Designs.



ESTAMPA PARA MALHAS E PAINÉIS ADESIVOS PARA PAREDES.






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